Deputados caxienses defendem crime ambiental

Na terça-feira, dia 27 de setembro, será apreciado pela Comissão de Constituição e Justiça da Assembleia Legislativa do Estado, Projeto de Lei que regulameta as queimadas. Logicamente, o argumento para que tal prática seja legalizada se dá em torno da trivialidade do tema. Afinal, todo mundo faz e é um método muito mais rápido e barato para limpar o terreno. Afinal, o Prefeito de Jaquirana, um dos defensores da Lei, é proprietário de apenas 6 mil hectares de terras e alega que se não for através de queimadas, fica difícil limpar o solo. Do prefeito em questão não se pode esperar nada além da defesa de queimadas, já que "cultiva" pinus, que são altamente prejudiciais ao equilíbrio ambiental e cria gado, o que também não contribui com a sustentabilidade do planeta.

Da série, sou certinho, mas nem tanto, surgem os deputados caxienses Alceu Barbosa Velho (PDT) e Maria Helena Sartori (PMDB) na defesa do projeto. Ambos defendem as queimadas e Maria Helena foi uma das deputadas que pediu o desarquivamento do Projeto de Lei. Quem não tem comprometimento com a sustentabilidade ambiental não tem comprometimento com o bem estar da população.

As queimadas são proibidas atualmente. De fato porque são altamente prejudiciais ao meio ambiente: liberam gases que aceleram o efeito estufa e, consequentemente o aquecimento global, poluem o ar e prejudicam a saúde respiratória, matam a flora e a fauna de toda a área que for queimada, acaba com os nutrientes do solo. Degrada o meio ambiente.

As queimadas causam profundos desequilíbrios ambientais, muitas vezes irrecuperáveis. Esperamos que os demais deputados tenham bom senso e consciência suficientes para não permitir a aprovação de um projeto que vai contra o desenvolvimento sustentável do planeta.

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