Por que o Pioneiro abriu fogo contra a UAB?
Causou estranheza a capa da edição de ontem do Pioneiro. Acima da manchete que fazia alusão a não classificação do Juventude para a próxima fase da série D do Brasileirão, havia outra chamada que dizia: "os dois empregos e o passe livre de Walter, da UAB". Tanto o editorial do Pioneiro, quanto a coluna "Mirante", do Pietro Rubin, dão destaque ao que chamam de "Isenção Zero".
Na opinião deles é equivocado o presidente da UAB, Valdir Walter, ser assessor da Câmara de Vereadores e também funcionário da Visate. Questionam, também, os passes livres que a UAB tem.
Não sei se realmente o Valdir Walter tem dois empregos, acredito que não, pois são de difícil compatibilização. Agora o que é estranho é que essa prática não é novidade dentro da UAB. Duvido muito que o Pioneiro não saiba que o ex-presidente da UAB, Daltro da Rosa Maciel, é, inclusive foi durante o mandato dele nos últimos oito anos, assessor parlamentar. Essa prática, inclusive, é recorrente na entidade. O movimento comunitário não possui os recursos abundantes do movimentos sindical ou mesmo os fundos vultuosos das ONGs ou entidades empresariais. O movimento comunitário sobrevive com poucos recursos e na maioria das vezes os presidentes de bairro cumprem atribuições que o poder público não faz como fiscalizar a realização de obras, solicitar consertos e, muitas vezes, servir de correia de transmissão da prefeitura para a comunidade.
Para somar a esse problema existe um mito que o presidente de bairro tem que ser um trabalho voluntário e abenegado. É essa característica que cria essas distorções. Como um presidente da UAB, que tem que ficar a disposição da comunidade todo o dia, inclusive no final de semana sobrevive? É muito fácil, para quem tem um bom emprego exigir que um dirigente do movimento popular trabalhe de graça.
Mas sabe-se, na verdade, que essa questão do assessor parlamentar é apenas desculpa. O ataque a UAB é fruto da mudança de paradigma na sua direção. Agora a entidade não diz apenas "sim senhor" ao prefeito. Ela ainda tem muitos posicionamentos, que ao meu ver, são equivocados. Mas a entidade já deu mostras que não vai ficar de cabeça baixa aos desmandos da prefeitura.
Depois de mostrar uma postura firme em relação a greve dos médicos, a derrubada das casas no Altos da Maestra, entre outros assuntos, com certeza a entidade gerou a ira do conservadorismo caxiense. Com todos esses fatores não é difícil entender o ataque, exagerado, que a entidade sofreu nas páginas do Pioneiro.
A propósito: Os passes livre para a UAB constam no contrato de consessão do serviço de transporte.
Mudança de atitude da entidade gerou revolta? |
Não sei se realmente o Valdir Walter tem dois empregos, acredito que não, pois são de difícil compatibilização. Agora o que é estranho é que essa prática não é novidade dentro da UAB. Duvido muito que o Pioneiro não saiba que o ex-presidente da UAB, Daltro da Rosa Maciel, é, inclusive foi durante o mandato dele nos últimos oito anos, assessor parlamentar. Essa prática, inclusive, é recorrente na entidade. O movimento comunitário não possui os recursos abundantes do movimentos sindical ou mesmo os fundos vultuosos das ONGs ou entidades empresariais. O movimento comunitário sobrevive com poucos recursos e na maioria das vezes os presidentes de bairro cumprem atribuições que o poder público não faz como fiscalizar a realização de obras, solicitar consertos e, muitas vezes, servir de correia de transmissão da prefeitura para a comunidade.
Para somar a esse problema existe um mito que o presidente de bairro tem que ser um trabalho voluntário e abenegado. É essa característica que cria essas distorções. Como um presidente da UAB, que tem que ficar a disposição da comunidade todo o dia, inclusive no final de semana sobrevive? É muito fácil, para quem tem um bom emprego exigir que um dirigente do movimento popular trabalhe de graça.
Mas sabe-se, na verdade, que essa questão do assessor parlamentar é apenas desculpa. O ataque a UAB é fruto da mudança de paradigma na sua direção. Agora a entidade não diz apenas "sim senhor" ao prefeito. Ela ainda tem muitos posicionamentos, que ao meu ver, são equivocados. Mas a entidade já deu mostras que não vai ficar de cabeça baixa aos desmandos da prefeitura.
Depois de mostrar uma postura firme em relação a greve dos médicos, a derrubada das casas no Altos da Maestra, entre outros assuntos, com certeza a entidade gerou a ira do conservadorismo caxiense. Com todos esses fatores não é difícil entender o ataque, exagerado, que a entidade sofreu nas páginas do Pioneiro.
A propósito: Os passes livre para a UAB constam no contrato de consessão do serviço de transporte.
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