Cai o Rei de Espadas, cai o Rei de Ouros, cai o Rei de Paus, cai não sobra nada
Os versos da música Cartomante, de Ivan Lins, imortalizada na voz de Elis Regina, serve de metáfora para a crise econômica que está agitando a Europa. Portugal, Irlanda, Grécia, Itália já passam por profundas crises financeiras. Uma a uma as economias europeias sofrem uma profunda recessão, iniciada pela crise bancária americana de 2008.
A solução encontrada pelos “donos do poder” foi socorrer, com trilhões de dolares, os causadores da crise, os bancos. O dinheiro para financiar que os mais ricos continuassem ricos saiu das reservas de fundos de pensão e principalmente das reservas de previdência, ou seja, para que os privilegiados continuem com altos salários, foi sacrificado o futuro dos mais pobres. Nos Estados Unidos a situação chegou a ponto de comprometer a iniciativa do presidente Obama de criar um sistema de saúde pública, semelhante ao nosso SUS, que não existe por lá.
Na europa a situação é semelhante. A crise gerada pela ganância dos banqueiros não fez escolha ideológica. Governos de orietação de direita e de esquerda tem seguido a mesma receita, ditada pelo FMI, que só tem aumentado a crise. As “políticas de austeridade” que são exigidas pelo Fundo e pela União Europeia para o socorro financeiro significam, na prática, o corte de benefícios social, o arroxo salárial e a redução de investimentos. Esse modelo foi o mesmo, que quando aplicado na América Latina, levou a região a extrema pobreza.
Por conta dessas medidas, governantes de todos os países têm deixado o cargo por conta das pressões sociais. A bola da vez foi primeiro ministro italiano, Silvio Belusconi. O polêmico primeiro ministro, no poder há 12 anos, cumpriu sua promessa de renunciar caso o plano de reestruturação econômica, nome técnico para financiamento dos banqueiros, fosse aprovado pelo parlamento italiano.
Berlusconi perde, portanto, a imunidade que lhe livrava de diversos processos, entre eles de fraude fiscal e da acusação de fazer sexo com uma adolescente. O premier italiano também era famoso pela prática de orgias em suas mansões com dezenas de mulheres, inclusive brasileiras.Além disso ele estava enfraquecido desde o referendo, em junho desse ano, onde os italianos votaram massivamente contra os projetos de Berlusconi que privatizaria a água, retornaria o programa nuclear e daria imunidade aos ministros.
Berlusconi foi, a dúvida é quem será o próximo. Enquanto isso manifestações gigantes movimentam as ruas das cidades europeias. Mesmo as medidas sendo aprovadas pelos governos isso não está garantindo a sua implementação. Está chegando ao momento em que se deve mudar o paradigma econômico.
O modelo de desenvolvimento brasileiro, que foi o último país a sentir os efeitos da crise de 2008 e o primeiro a sair, poderia servir de exemplo para as nações europeias. A nossa saída da crise foi incentivando o crescimento econômico e a garantia de renda para milhões de pessoas, bem ao contrário do que está sendo feito na Europa e nos Estados Unidos, portanto, mais tubulência vem por aí.
A solução encontrada pelos “donos do poder” foi socorrer, com trilhões de dolares, os causadores da crise, os bancos. O dinheiro para financiar que os mais ricos continuassem ricos saiu das reservas de fundos de pensão e principalmente das reservas de previdência, ou seja, para que os privilegiados continuem com altos salários, foi sacrificado o futuro dos mais pobres. Nos Estados Unidos a situação chegou a ponto de comprometer a iniciativa do presidente Obama de criar um sistema de saúde pública, semelhante ao nosso SUS, que não existe por lá.
Na europa a situação é semelhante. A crise gerada pela ganância dos banqueiros não fez escolha ideológica. Governos de orietação de direita e de esquerda tem seguido a mesma receita, ditada pelo FMI, que só tem aumentado a crise. As “políticas de austeridade” que são exigidas pelo Fundo e pela União Europeia para o socorro financeiro significam, na prática, o corte de benefícios social, o arroxo salárial e a redução de investimentos. Esse modelo foi o mesmo, que quando aplicado na América Latina, levou a região a extrema pobreza.
Por conta dessas medidas, governantes de todos os países têm deixado o cargo por conta das pressões sociais. A bola da vez foi primeiro ministro italiano, Silvio Belusconi. O polêmico primeiro ministro, no poder há 12 anos, cumpriu sua promessa de renunciar caso o plano de reestruturação econômica, nome técnico para financiamento dos banqueiros, fosse aprovado pelo parlamento italiano.
Berlusconi perde, portanto, a imunidade que lhe livrava de diversos processos, entre eles de fraude fiscal e da acusação de fazer sexo com uma adolescente. O premier italiano também era famoso pela prática de orgias em suas mansões com dezenas de mulheres, inclusive brasileiras.Além disso ele estava enfraquecido desde o referendo, em junho desse ano, onde os italianos votaram massivamente contra os projetos de Berlusconi que privatizaria a água, retornaria o programa nuclear e daria imunidade aos ministros.
Berlusconi foi, a dúvida é quem será o próximo. Enquanto isso manifestações gigantes movimentam as ruas das cidades europeias. Mesmo as medidas sendo aprovadas pelos governos isso não está garantindo a sua implementação. Está chegando ao momento em que se deve mudar o paradigma econômico.
O modelo de desenvolvimento brasileiro, que foi o último país a sentir os efeitos da crise de 2008 e o primeiro a sair, poderia servir de exemplo para as nações europeias. A nossa saída da crise foi incentivando o crescimento econômico e a garantia de renda para milhões de pessoas, bem ao contrário do que está sendo feito na Europa e nos Estados Unidos, portanto, mais tubulência vem por aí.
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