Crise interna no PT está fortalecendo candidatura de situação
O que era para ser uma celebração, a indicação de um ministro caxiense, tornou-se uma dor de cabeça para o PT local. Com a saída de Pepe Vargas da disputa eleitoral uma costura que unia, ao que parece, um frágil consenso ruiu!
Havendo inicialmente três pré candidatos a prefeito, Pepe Vargas, Marisa Formolo e Marcos Daneluz, era natural que com a saída de Pepe a discussão recaísse sobre os outros dois nomes. Porém uma demora tática e, a olhos vistos, uma inabilidade da direção partidária em discutir a questão acirrou os ânimos ao ponto de haver reclamações públicas na imprensa caxiense.
Marcos Daneluz sentiu que não estaria sendo ouvido o suficiente e reclamou da situação aos quatro ventos. O efeito foi tão devastador que, além de não resolver o problema, criaram outros, como a necessidade de fazer reuniões da executiva e de um chamado “grupo enxuto” para tentar acalmar os ânimos.
Os partidários de Danluz cobram que a direção local do PT deveria chamar uma prévia para que os filiados escolham que é o candidato do partido a prefeito. Porém esse modelo de prévia já mostrou, não só ao PT, que ele é um desastre para a unidade interna e para a futura candidatura vencedora das prévias.
Partidos são organismos vivos e dinâmicos que tem, entre seus filiados, a razão de existir. Porém um partido não é um bando de gente. São pessoas que escolheram estar aí e, até que provem o contrário, gostam de discutir política. Então achar que uma decisão desse porte deva ser tomada apenas colocando um voto na urna é rebaixar ao máximo o conceito de política.
O PMDB, por exemplo, tenta evitar o caminho das prévias ao máximo, mas nesse caso, é porque se assim pó fizesse, talvez não conseguisse emplacar a proposta de ser vice de Alceu Barbosa Velho (PDT).
Toda essa indecisão pode dificultar o já difícil caminho que o PT terá que pavimentar rumo às eleições. Tudo indica que o PMDB deve mesmo sabotar a candidatura de Mauro Pereira e apoiar Alceu. Sobraria, portanto, Assis Melo (PCdoB) e um nome do PT para chegar ao segundo turno. Do jeito que ta pode, o PT e o PCdoB disputarem a mesma fatia do eleitorado e nem segundo turno ter.
Isso era tudo que o Sartori queria.
Havendo inicialmente três pré candidatos a prefeito, Pepe Vargas, Marisa Formolo e Marcos Daneluz, era natural que com a saída de Pepe a discussão recaísse sobre os outros dois nomes. Porém uma demora tática e, a olhos vistos, uma inabilidade da direção partidária em discutir a questão acirrou os ânimos ao ponto de haver reclamações públicas na imprensa caxiense.
Marcos Daneluz sentiu que não estaria sendo ouvido o suficiente e reclamou da situação aos quatro ventos. O efeito foi tão devastador que, além de não resolver o problema, criaram outros, como a necessidade de fazer reuniões da executiva e de um chamado “grupo enxuto” para tentar acalmar os ânimos.
Os partidários de Danluz cobram que a direção local do PT deveria chamar uma prévia para que os filiados escolham que é o candidato do partido a prefeito. Porém esse modelo de prévia já mostrou, não só ao PT, que ele é um desastre para a unidade interna e para a futura candidatura vencedora das prévias.
Partidos são organismos vivos e dinâmicos que tem, entre seus filiados, a razão de existir. Porém um partido não é um bando de gente. São pessoas que escolheram estar aí e, até que provem o contrário, gostam de discutir política. Então achar que uma decisão desse porte deva ser tomada apenas colocando um voto na urna é rebaixar ao máximo o conceito de política.
O PMDB, por exemplo, tenta evitar o caminho das prévias ao máximo, mas nesse caso, é porque se assim pó fizesse, talvez não conseguisse emplacar a proposta de ser vice de Alceu Barbosa Velho (PDT).
Toda essa indecisão pode dificultar o já difícil caminho que o PT terá que pavimentar rumo às eleições. Tudo indica que o PMDB deve mesmo sabotar a candidatura de Mauro Pereira e apoiar Alceu. Sobraria, portanto, Assis Melo (PCdoB) e um nome do PT para chegar ao segundo turno. Do jeito que ta pode, o PT e o PCdoB disputarem a mesma fatia do eleitorado e nem segundo turno ter.
Isso era tudo que o Sartori queria.
Daneluz não tem votos eleitores confiaveis para a eleição para prefeito, principalmente porque ele já trocou de partido para se beneficiar das administrações anteriores.
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