Dia Mundial do Meio Ambiente: O preço do progresso?


Essa imagem é o maior exemplo do descaso ambiental que impera em Caxias do Sul. Moradores da rua Olavo  Bilac postaram, no Facebook, as duas fotos acima, do corte de 166 árvores nativas que darão lugar a um empreendimento. Segundo os moradores um exemplar, que é centenário, também será derrubado.

Esse é um exemplo que se somam a muitos outros de nossa história recente. Podemos relembrar a "poda" ilegal de Palmeiras Imperiais feita pelo presidente da Festa da Uva. Também não pode sair da nossa memória as mais de 100 árvores derrubadas nos Pavilhões da Festa da Uva, a mando do vice-prefeito, Alceu Barbosa Velho (PDT), para construir uma cancha de laço!!! Mais recentemente milhares de espécies foram ao chão para a construção da barragem do Marrecas.

No final de tudo isso fica a dúvida se a lei realmente é cumprida. Onde estão sendo feito os reflorestamentos exigidos pela nossa legislação? A Secretária do Meio Ambiente, de Caxias, tem sido a Secretaria da Moto Serra.

Será que o preço que temos que pagar pelo desenvolvimento é o desmatamento? Claro que não. Esse pensamento, vigente até metade do século XX já foi largamente superado. Hoje desenvolvimento urbano sem sustentabilidade ambiental é quase um ato criminoso. Nesse quesito Caxias está 50 anos atrasada.

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