Ibope é o instituto número 1 em erros de pesquisa
Qualquer pessoa que tenha acompanhado mais de uma eleição na vida vai dizer para você: "A verdadeira pesquisa é o voto na urna". Esse é o mantra de todo o candidato, até daqueles que estão na frente, nas pesquisas.
O instituto responsável em transformar esse dito popular em verdade é, com toda certeza, o Ibope. Talvez por ele ter feito mais pesquisas, talvez por ele sempre ser contratado pela Globo, RBS, e congênres, que tem interesses que não são, necessariamente o de bem informar.
Os exemplos de "erros" do Ibope, próximos de nós, são inúmeros. Em 1992, 3 dias antes da eleição, as pesquisas mostravam Pepe Vargas em terceiro lugar. Em segundo vinha José Ivo Sartori e em primeiro lugar, bem na frente Mario Vanin. Vanin ganhou as eleições, é verdade, porém Pepe Vargas chegou em segundo a poucos votos de Vanin e Sartori atrás em terceiro.
Em 1996 a disputa, também para prefeitura de Caxias, a pesquisa Ibope na última semana do primeiro turno apontava empate técnico entre Pepe e Rigotto. Na eleição o petista venceu o peemedebista com mais de 4 pontos percentuais.
Porém mais gritante foi a de 1998 para o governo do estado. O candidato, velado, da RBS, Antonio Britto, liderava as pesquisas e, segundo o Ibope, nos ultimos dias, venceria no primeiro turno, fácil, fácil, fácil. Votos contados e Britto não se elege no primeiro turno. No segundo turno ele perderia as eleições para o petista Olívio Dutra.
Em 2000 a situação se inverteu. Pepe Vargas aparecia como favorito para vencer as eleições com facilidade no primeiro turno segundo o mesmo Ibope. Não deu. Pepe disputou um segundo turno acirradíssimo com José Ivo Sartori e venceu as eleições com apenas 824 votos de diferença.
Na eleição seguinte, para governador, as pesquisas mostravam uma polarização entre Tarso Genro (PT) e Antonio Britto (PPS). Isso valeu até o final do primeiro turno. Porém, apesar do crescimento nas pesquisas, nenhuma delas apontou que Germano Rigotto (PMDB) passaria Britto e disputaria o segundo turno com Tarso, sendo eleito governador.
Quatro anos depois a armadilha das pesquisas fez o próprio Rigotto de vitima. A polarização, mostrada pelo Ibope, entre Rigotto e Olívio, desprezou a possibilidade de Yeda Crusius chegar ao segundo turno. Ela chegou e ganhou as eleições.
Nas eleições presidenciais de 2010 o Ibope errou duas vezes. A primeira quando disse que ela não faria nem 15% dos votos. A segunda vez, na véspera do primeiro turno quando afirmou que Dilma venceria com mais de 55% dos votos.
Agora também há várias pesquisas Ibope. Há razão para acreditar nelas cegamente?
O instituto responsável em transformar esse dito popular em verdade é, com toda certeza, o Ibope. Talvez por ele ter feito mais pesquisas, talvez por ele sempre ser contratado pela Globo, RBS, e congênres, que tem interesses que não são, necessariamente o de bem informar.
Os exemplos de "erros" do Ibope, próximos de nós, são inúmeros. Em 1992, 3 dias antes da eleição, as pesquisas mostravam Pepe Vargas em terceiro lugar. Em segundo vinha José Ivo Sartori e em primeiro lugar, bem na frente Mario Vanin. Vanin ganhou as eleições, é verdade, porém Pepe Vargas chegou em segundo a poucos votos de Vanin e Sartori atrás em terceiro.
Em 1996 a disputa, também para prefeitura de Caxias, a pesquisa Ibope na última semana do primeiro turno apontava empate técnico entre Pepe e Rigotto. Na eleição o petista venceu o peemedebista com mais de 4 pontos percentuais.
Porém mais gritante foi a de 1998 para o governo do estado. O candidato, velado, da RBS, Antonio Britto, liderava as pesquisas e, segundo o Ibope, nos ultimos dias, venceria no primeiro turno, fácil, fácil, fácil. Votos contados e Britto não se elege no primeiro turno. No segundo turno ele perderia as eleições para o petista Olívio Dutra.
Em 2000 a situação se inverteu. Pepe Vargas aparecia como favorito para vencer as eleições com facilidade no primeiro turno segundo o mesmo Ibope. Não deu. Pepe disputou um segundo turno acirradíssimo com José Ivo Sartori e venceu as eleições com apenas 824 votos de diferença.
Na eleição seguinte, para governador, as pesquisas mostravam uma polarização entre Tarso Genro (PT) e Antonio Britto (PPS). Isso valeu até o final do primeiro turno. Porém, apesar do crescimento nas pesquisas, nenhuma delas apontou que Germano Rigotto (PMDB) passaria Britto e disputaria o segundo turno com Tarso, sendo eleito governador.
Quatro anos depois a armadilha das pesquisas fez o próprio Rigotto de vitima. A polarização, mostrada pelo Ibope, entre Rigotto e Olívio, desprezou a possibilidade de Yeda Crusius chegar ao segundo turno. Ela chegou e ganhou as eleições.
Nas eleições presidenciais de 2010 o Ibope errou duas vezes. A primeira quando disse que ela não faria nem 15% dos votos. A segunda vez, na véspera do primeiro turno quando afirmou que Dilma venceria com mais de 55% dos votos.
Agora também há várias pesquisas Ibope. Há razão para acreditar nelas cegamente?
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