Araucárias desmatadas do Marrecas finalmente foram vendidas

Por pouco mais de R$ 200 mil reais e com 70% das toras podres a madeireira Mercaserra adquiriu o lote de araucárias que foram cortadas para a formação do lago da barragem do Marrecas. A venda foi concretizada na metade desse mês para a empresa que ofereceu o melhor valor na segunda licitação realizada pelo Samae.

A constatação do comprometimento dos troncos foi feito pelos técnicos do Departamento de Florestas e Áreas Protegidas (Defap) que, a pedido do Samae realizaram um laudo. Além das madeiras que ficaram meses ao relento ainda houve roubo de madeira pois não havia qualquer segurança no local (veja aqui).

Para conseguir apoio ao corte impopular das árvores o procurador geral do município do Governo Sartori, Lauri Romário Silva, chegou a afirmar em 2012 que seria "aberta uma licitação para o beneficiamento da madeira para o posterior aproveitamento na Habitação" (veja aqui). Passado um ano "chegou-se" a conclusão de que a madeira não poderia ter esse destino pois a prefeitura não poderia beneficiar a madeira.

As licitações para a venda da madeira só começaram a ser feitas com a posse do novo prefeito. Além das araucárias, onde a maior parte foi perdida, não se sabe o destino do restante da madeira retirada também. Algumas pessoas juram de pé junto que para que a obra ficasse pronta para ser inaugurada pelo Sartori elas foram enterradas no local mesmo. Há muita coisa inundada pelo lago do Marrecas que já mais saberemos.

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