Termina um greve que nem começou

Uma assembleia pouco representativa os poucos professores presentes resolveram, por maioria, terminar uma greve que já não tinha praticamente nenhuma adesão.

A exemplo do que aconteceu na deliberação da paralisação onde uma parte significativa da assembleia votou contra a greve, dessa vez houve uma parcela que defendia a continuidade do movimento.

Com pouca adesão nas escolas, a direção do CPERS tentou coptar um setor do Bloco de Lutas (que realizou as mobilizações em junho, em Porto Alegre), para garantir gente para os protestos. Alguns integrantes da atual direção já dizem que isso foi um erro, pois a radicalidade e o protagonismo desses novos aliados estaria fazendo com que o comando de greve perdesse o controle.

Soma-se a isso o fato de um setor representativo da categoria já chama o movimento de "a menor greve da história do sindicato". Durante a assembleia Neiva Lazarroto, que é dirigente do CPERS e também do PSOL afirmou: "Não temos força suficiente para impor uma derrota ao governo Tarso nesse momento".

O sindicato errou feio na estratégia. Com a ideia fixa de que a solução é derrotar o governador a direção não conseguiu unificar a categoria. A categoria entrou dividida e deve sair com quase nenhuma conquista. 

A foto, em Caxias, mostra que eles tem razão. A mobilização do 1º núcleo não conseguiu reunir 50 pessoas, e isso que mais da metade era de alunos, ou seja, tinha pouco mais de que a direção do sindicato no protesto.


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