Samae deve mais de R$ 17 milhões aos caxienses

R$ 17.052.404,22


Esse é o valor que o Samae deveria devolver, corrigido, aos cidadãos caxienses, pela cobrança ilegal da taxa do Fundo Municipal de Recursos Hídricos, o FMRH, ou Taxa Sartori. Ela foi criada em dezembro de 2011, no "apagar das luzes" do ano legislativo, e teve 12 votos favoráveis (Ana Corso, Denise Pessôa e Rodrigo Beltrão (PT) e Daniel Guerra (PSDB), votaram contra). Quase um ano depois ela foi considerada ilegal (veja aqui). Da decisão não há mais recursos, porém a prefeitura tem usado de subterfúgios para evitar ter que devolver os valores.

O Samae que virou um grande cabide de empregos, recheado de correligionários de Eloi Frizzo (PSB), deixou a cidade abandonada. A inauguração do Marrecas está para completar um ano e até agora nenhuma gota de água de lá foi distribuída. A Taxa Sartori, ou o FMRH, não foi devolvido e ainda houve a criação de uma "faixa extra" da taxa de esgoto que o cidadão paga sem ter o serviço.

Além de tudo isso se descobriu que a cobertura de tratamento de esgoto, que na campanha era de 86%, na verdade é de 42% ou menor ainda.

Na sessão de ontem o vereador petista, Rodrigo Beltrão, disse que iria fazer um requerimento solicitando a presença de Frizzo no legislativo. Em maio desse ano o petista tentou fazer uma convocação semelhante mas a proposta foi rejeitada. Para não pegar mal o governo articulou a ida de Frizzo para a Comissão de Desenvolvimento Urbano (veja aqui), onde a bancada governista poderia diminuir o desgaste.

A lista de problemas aumenta e as explicações escasseiam. Será que o governo Alceu vai optar pela transparência?

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