Azeredo decide renunciar para escapar do Supremo
O ex-governador e deputado federal Eduardo Azeredo, do PSDB, está desenvolvendo uma manobra política para se livrar de ser julgado diretamente pelo Supremo Tribunal Federal. Ele renunciou ao mandato parlamentar na tarde desta quarta-feira 19, em Brasília, com a clara intenção de ser considerado um réu comum, sem os privilégios de um parlamentar. Isso levaria seu caso para a primeira instância, alongando no tempo qualquer decisão definitiva.
A carta de renúncia não foi encaminhada pelo parlamentar tucano, mas por seu filho Ricardo, numa decisão que visa dar uma pitada de sentimentalismo ao caso.
O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pediu pena de 22 anos de prisão para Azeredo, pelos crimes de corrupção e prática de caixa dois no Mensalão Tucano. O relator do caso é o ministro Luís Roberto Barroso.
- De cidadão, que deveria ter assegurado o sagrado direito de defesa, fui transformado em mero alvo político destinado a sofrer ataques para compensar delitos cometidos por outros, registrou Azeredo em texto enviado ao Congresso.
Se o STF enviar o processo de Azeredo para primeira instância fica evidente o favorecimento do tucano em relação aos réus da AP 470. Mesmo os que não eram mais deputados, ou ministros, e não teriam mais o foro privilegiado foram julgados pelo STF. A estratégia dos tucanos é evitar que o julgamento virasse manchete da mídia, no ano eleitoral. Para Azeredo a expectativa é que as penas prescrevam.
A carta de renúncia não foi encaminhada pelo parlamentar tucano, mas por seu filho Ricardo, numa decisão que visa dar uma pitada de sentimentalismo ao caso.
O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pediu pena de 22 anos de prisão para Azeredo, pelos crimes de corrupção e prática de caixa dois no Mensalão Tucano. O relator do caso é o ministro Luís Roberto Barroso.
- De cidadão, que deveria ter assegurado o sagrado direito de defesa, fui transformado em mero alvo político destinado a sofrer ataques para compensar delitos cometidos por outros, registrou Azeredo em texto enviado ao Congresso.
Se o STF enviar o processo de Azeredo para primeira instância fica evidente o favorecimento do tucano em relação aos réus da AP 470. Mesmo os que não eram mais deputados, ou ministros, e não teriam mais o foro privilegiado foram julgados pelo STF. A estratégia dos tucanos é evitar que o julgamento virasse manchete da mídia, no ano eleitoral. Para Azeredo a expectativa é que as penas prescrevam.
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