Médica cubana que desertou montou farsa para encontrar namorado que mora em Miami

Ramona Matos, médica que abandonou o programa Mais Médicos, pediu asilo na Embaixada Norte-Americana antes de buscar abrigo no líder do Democratas na Câmara; objetivo principal da dissidente é encontrar-se com o companheiro, também cubano, que mora na paradisíaca cidade da Flórida; diplomacia dos EUA, por enquanto, nega refúgio a Ramona, que vai ficando hospedada na liderança do DEM.

Numa postagem que fizemos ontem escrevemos que a história da deserção da médica cubana, Ramona Rodriguez, nos parecia muito estranha (veja aqui). Com o passar do tempo a verdade começa a aparecer.

Na verdade Ramona tem intenção de conseguir um visto de entrada nos Estados Unidos onde irá se encontrar com o seu namorado que mora lá. A vinda para o Brasil, para o programa Mais Médicos, teria sido apenas um subterfúgio para conseguir o seu objetivo. O abrigo que ela pediu na bancada do DEM foi por que a embaixada americana não havia dado resposta sobre seu pedido.

Ramona contou com ajuda para sua empreitada. Uma das pessoas que ajudou a cubana foi Cristina Roberto, 59, que é dona de um buffet em Brasília. Cristina conta que conheceu Ramona durante o curso de acolhimento dos profissionais estrangeiros em outubro passado quando trabalhava servindo as refeições para o grupo.

Conforme informações da Folha de São Paulo, Cristina disse que Ramona telefonou dizendo que queria ir a Brasília num fim de semana porque se sentia sozinha. A empresária ofereceu sua casa para hospedá-la. Ela diz que Ramona chegou no sábado.

Cristina diz que só percebeu que a cubana havia deixado o programa na segunda, quando a médica foi à embaixada dos EUA.
Ramona teria pedido então abrigo por um mês. A empresária recusou, e a cubana deixou a casa na terça. Segundo Cristina, ela diz ter um "esposo" cubano em Miami e não querer voltar a Cuba.

A empresária, que apoia o Mais Médicos, afirma se sentir "usada" e "indignada" com o fato de Ramona dizer que não sabia das condições do programa.

Isso faz com que toda a história de que não sabia o quanto recebia, que foi enganada e por aí vai, é uma grande farsa para tentar seu objetivo: conseguir entrar nos Estados Unidos.  Os Estados Unidos possuem um programa específico para a concessão do documento a profissionais de Cuba, sem necessidade de revalidar o diploma.

Enquanto não sai a resposta do governo americano ou do governo brasileiro sobre o asilo, Ramona ficará como "garota propaganda" dos opositores do programa. Resta saber se alguém que forjou uma história fantasiosa será uma boa interlocutora.

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