Sartori sai do isolamento e fecha aliança com PSB

Finalmente, na tarde de ontem, o PMDB e o PSB, apertaram as mãos e selaram a aliança para as eleições 2014 no Estado.  Pelo acordo o PSB indicará a candidatura ao Senado. Beto Albuquerque (PSB), que hoje é deputado federal ocupará a vaga que ficou aberta quando o peemedebista, Pedro Simon, atual senador, desistiu de concorrer para um novo mandato.

O cargo de vice era exigência dos socialistas para que a aliança se concretizasse. Corria, pelos bastidores, que se o PSB não estivesse na chapa majoritária o PMDB não se empenharia na campanha de Eduardo Campos para presidente. Um temor semelhante tomava conta de setores do PMDB que não acreditavam que os socialistas se empanhassem na campanha de Sartori caso não estivessem na chapa majoritária. Os dois desejos se encontraram quando Germano Rigotto (PMDB) afirmou, taxativamente, que não iria aceitar a indicação de concorrer ao Senado.

Apesar disso a situação pode não ser tão tranquila. Michel Temer afirmou, na quarta feira, que apenas representantes do PMDB do Ceará e do Rio de Janeiro fizeram objeções à aliança nacional com Dilma. O PMDB do Rio Grande do Sul, que fechou apoio a Eduardo Campos, parece que foi desconsiderado, ou, existem setores importantes do PMDB gaúcho que tem uma posição dissonante da cúpula local.

O restante da chapa deve ser completado com a aliança com o PSD, tendo José Paulo Dornelles Cairoli como vice. O PSD também era namorado pelo PDT. Apenas um grande empecilho fará com que o PSD não componha a chapa de Sartori.

Se isso acontecer a situação do PDT se complica. Aliado apenas com o DEM, que usará a legenda pedetista com o único propósito de eleger Onyx Lorenzoni à Câmara dos Deputados, a candidatura de Vieira da Cunha corre o risco de não decolar e ele brigar para não ficar nas últimas posições. Se tudo der errado todas as suas fichas serão depositadas em Lasier Martins, candidato ao Senado, na esperança que ele ajude a decolar a candidatura de Vieira.

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