Marina não é a terceira via. É a nova polarização
A nova rodada de pesquisas Ibope e Data Folha dessa semana devem sacramentar o esvaziamento da candidatura de Aécio Neves (PSDB) e a migração desse eleitorado para Marina Silva (PSB). Apesar da ex-Senadora se classificar como terceira via, como novidade, a realidade dos fatos demonstra que ela, na verdade, é a nova polarização com a candidata petista Dilma Rousseff.
O colunista Elio Gasapari, que não é nenhum esquerdista, muito antes pelo contrário, na sua coluna de hoje da Folha de São Paulo é categórico: Marina comporta-se de acordo com o manual da velha política. Nesse trecho ele explica sua posição:
A também colunista da Folha de São Paulo, Mônica Bergamo, corrobora essa tese, ao indicar, José Serra (PSDB) com um dos nomes fortes do futuro governo Marina (se ele existir). A lista de Mônica ainda contem nomes como Pedro Simon (PMDB), Miro Teixeira (Pros), Wlader Feldmann (ex-PSDB hoje no PSB), Roberto Freire (PPS), entre outros. Essa lista como se vê não apresenta nenhuma novidade e poderia ser, tranquilamente, a lista dos ministeriáveis de Aécio Neves.
Fica cada vez mais evidente que, pelos menos por enquanto, não há espaço para 3 posições no Brasil. A polarização é evidente e claramente mensurável. Os outros 8 candidatos a presidente serão meros coadjuvantes nesse processo.
O colunista Elio Gasapari, que não é nenhum esquerdista, muito antes pelo contrário, na sua coluna de hoje da Folha de São Paulo é categórico: Marina comporta-se de acordo com o manual da velha política. Nesse trecho ele explica sua posição:
"Desde que ela se tornou candidata a presidente [Marina], propõem uma "nova política" e apresentou um extenso programa de governo. Como todos os demais, é um tesouro de promessas. Em menos de um mês, Marina defrontou-se com dois episódios concretos: a escalafobética propriedade do jatinho que caiu, matando Eduardo Campos, e dois pontos de seu programa, anunciados na sexta-feira e renegados no fim de semana.Somam-se a isso sinais do PSDB de que a candidatura da Aécio poderia ser retirada, ainda em primeiro turno, para que o partido pudesse garantir apoio, desde já, à Marina e, com isso, garantir um espaço maior no futuro governo.
Nos dois casos, Marina comportou-se de acordo com o manual da velha política, com explicações insuficientes ou jogando o problema para adiante."
A também colunista da Folha de São Paulo, Mônica Bergamo, corrobora essa tese, ao indicar, José Serra (PSDB) com um dos nomes fortes do futuro governo Marina (se ele existir). A lista de Mônica ainda contem nomes como Pedro Simon (PMDB), Miro Teixeira (Pros), Wlader Feldmann (ex-PSDB hoje no PSB), Roberto Freire (PPS), entre outros. Essa lista como se vê não apresenta nenhuma novidade e poderia ser, tranquilamente, a lista dos ministeriáveis de Aécio Neves.
Fica cada vez mais evidente que, pelos menos por enquanto, não há espaço para 3 posições no Brasil. A polarização é evidente e claramente mensurável. Os outros 8 candidatos a presidente serão meros coadjuvantes nesse processo.
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