Instituto de pesquisa Sensus deve explicações ao Brasil
Fonte: Pragmatismo Político
O Sensus é o grande derrotado da eleição e deve explicações ao Brasil. O instituto chegou a apontar vitória de Aécio Neves com 17 pontos de vantagem e seu diretor garantiu que a reeleição de Dilma seria "algo impossível". Todas as pesquisas do Sensus foram contratadas pela revista IstoÉ
Ao contrário do que aconteceu no primeiro turno, os maiores institutos do país acertaram o resultado das eleições 2014. Pode-se dizer que o Datafolha cravou o resultado em sua última pesquisa, realizada no sábado. O instituto colocou a presidente com 52% dos votos, enquanto Aécio somou 48%. Na apuração final, Dilma obteve 51,64% e o tucano ficou com 48,36%.
O Ibope, por sua vez, acertou com a ajuda da margem de erro, que era de dois pontos percentuais para mais ou para menos. Em seu último levantamento, o Instituto apontou a presidente com 53% dos votos válidos, enquanto Aécio somou 47% na pesquisa divulgada no sábado.
Considerando o limite da margem de erro, o MDA, contratado pela Confederação Nacional dos Transportes (CNT) também não errou. Na pesquisa do instituto, Aécio teve 50,3% dos votos. Como a margem de erro era de 2,2 pontos percentuais, ela poderia ficar com 48,3%. Mais ou menos o que ele deve ficar. Foi por pouco.
Sensus
O Sensus é o grande derrotado da eleição e deve explicações ao Brasil. O instituto, que chegou a colocar Aécio Neves 17 pontos a frente de Dilma neste segundo turno e, há quatro dias, disse que o tucano venceria a eleição com 9 pontos de folga, apontou em sua última pesquisa vitória do tucano com cinco pontos de vantagem sobre Dilma: 52,7% a 47,9%. O resultado de Aécio acabou ficando mais de quatro pontos abaixo, e o de Dilma, três acima. O diretor do instituto, Ricardo Guedes, chegou a afirmar que a reeleição de Dilma era “algo impossível”. As pesquisas do Sensus foram todas contratadas pela revista IstoÉ.
Há dez dias, investidores ouvidos pelo jornal O Valor denunciaram que as pesquisas do Instituto Sensus – dando vitória a Aécio por larga margem – visariam favorecer manobras especulativas no mercado. “Alguém ganhou muito dinheiro com isso. Não faz sentido soltar pesquisa com mercado aberto e a pesquisa mostrar uma vantagem de votos desse tamanho”, disse a fonte do jornal.
Ainda durante o segundo turno, o jornalista Fernando Brito revelou, em seu blog, que a história do Sensus está recheada de acusações e fraudes e até o próprio PSDB chegou a representar judicialmente contra o instituto.
É importante que não se varra para debaixo do tapete o papel vergonhoso desempenhado pelo Sensus nas eleições de 2014 e que o instituto responda pela sucessão de erros. O eleitor, ou boa parte dele, pretende saber por que foi enganado.
O Sensus é o grande derrotado da eleição e deve explicações ao Brasil. O instituto chegou a apontar vitória de Aécio Neves com 17 pontos de vantagem e seu diretor garantiu que a reeleição de Dilma seria "algo impossível". Todas as pesquisas do Sensus foram contratadas pela revista IstoÉ
Instituto Sensus sempre apontou Aécio como o vencedor das eleições de 2014 (Pragmatismo Político)
Ao contrário do que aconteceu no primeiro turno, os maiores institutos do país acertaram o resultado das eleições 2014. Pode-se dizer que o Datafolha cravou o resultado em sua última pesquisa, realizada no sábado. O instituto colocou a presidente com 52% dos votos, enquanto Aécio somou 48%. Na apuração final, Dilma obteve 51,64% e o tucano ficou com 48,36%.
O Ibope, por sua vez, acertou com a ajuda da margem de erro, que era de dois pontos percentuais para mais ou para menos. Em seu último levantamento, o Instituto apontou a presidente com 53% dos votos válidos, enquanto Aécio somou 47% na pesquisa divulgada no sábado.
Considerando o limite da margem de erro, o MDA, contratado pela Confederação Nacional dos Transportes (CNT) também não errou. Na pesquisa do instituto, Aécio teve 50,3% dos votos. Como a margem de erro era de 2,2 pontos percentuais, ela poderia ficar com 48,3%. Mais ou menos o que ele deve ficar. Foi por pouco.
Sensus
O Sensus é o grande derrotado da eleição e deve explicações ao Brasil. O instituto, que chegou a colocar Aécio Neves 17 pontos a frente de Dilma neste segundo turno e, há quatro dias, disse que o tucano venceria a eleição com 9 pontos de folga, apontou em sua última pesquisa vitória do tucano com cinco pontos de vantagem sobre Dilma: 52,7% a 47,9%. O resultado de Aécio acabou ficando mais de quatro pontos abaixo, e o de Dilma, três acima. O diretor do instituto, Ricardo Guedes, chegou a afirmar que a reeleição de Dilma era “algo impossível”. As pesquisas do Sensus foram todas contratadas pela revista IstoÉ.
Há dez dias, investidores ouvidos pelo jornal O Valor denunciaram que as pesquisas do Instituto Sensus – dando vitória a Aécio por larga margem – visariam favorecer manobras especulativas no mercado. “Alguém ganhou muito dinheiro com isso. Não faz sentido soltar pesquisa com mercado aberto e a pesquisa mostrar uma vantagem de votos desse tamanho”, disse a fonte do jornal.
Ainda durante o segundo turno, o jornalista Fernando Brito revelou, em seu blog, que a história do Sensus está recheada de acusações e fraudes e até o próprio PSDB chegou a representar judicialmente contra o instituto.
É importante que não se varra para debaixo do tapete o papel vergonhoso desempenhado pelo Sensus nas eleições de 2014 e que o instituto responda pela sucessão de erros. O eleitor, ou boa parte dele, pretende saber por que foi enganado.
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