Projeto da prefeitura que autoriza intervenções no prédio do Eberle/Centro chega depois do início das obras
O Executivo municipal enviou à Câmara de Vereadores o Projeto de Lei Complementar (PLC 40/2014) que autoriza o licenciamento para demolição e construção no prédio da antiga Metalúrgica Abramo Eberle, no centro da cidade.
A área doi comprada pelo Tubocenter Incorporadora Ltda, em 2012, por cerca de R$ 21,8 milhões, e como é tombada pelo patrimônio histórico é necessário autorização especial para realizar modificações no prédio.
Conforme o texto em apreciação, o terreno é de 8.164,98m² e a área construída existente é de 20.086m². No que se refere às novas edificações, caso sejam autorizadas, consistem em: um prédio a ser edificado na esquina da Rua Sinimbu com Borges de Medeiros, com altura máxima determinada pela cota de nível do topo do relógio do Edifício Eberle; e um prédio destinado ao Edifício Garagem a ser construído no interior do conjunto, com altura máxima também determinada pela cota de nível da base do relógio do Edifício Eberle.
O ex-secretário de cultura, na época, João Tonus, havia declarado que a proposta de intervenções no prédio seria avaliado pelo Conselho do Patrimônio Histórico Cultural (Compahc) e votado pelo Legislativo ainda em fevereiro desse ano. O tempo passou e o projeto não andou. Ele entrou em primeira discussão, na Câmara, ontem.
A tramitação, porém, não foi tranquila. A vereadora Denise Pessôa (PT) questionou o projeto do executivo e os classificou de incipiente. Segundo a parlamentar já há obras acontecendo no prédio. "Sinceramente, a forma como está acontecendo essa obra é um desrespeito. Quer dizer que vamos aprovar um projeto que já está em execução?", questionou a petista. Além disso Denise questionou a falta de plantas para que seja possível analisar o impacto da obra, que se não fosse por intervenção do Compach ele seria muito mais agressivo ao patrimônio público.
Sairam em defesa do governo o Lider, vereador Pedro Incerti (PDT) que na sua fala desprezou a opinião de outras pessoas afirmando que as "melhorias ocorreram a partir de quem entende do assunto, que são os conselheiros do Compach". Incerti estabelece a diretriz do governo. Aprovar o projeto sem questionar.
Mauro Pereira (PMDB) também deu sua opinião. Ele afirmou: "Temos que parar de ficar só olhando a coisa ruim. Aquele espaço vai ter vida e o povo poderá usufruir dele", afirmou o peemedebista.
Não sabemos, exatamente, que povo irá usufruir dessa obra, pois não se sabe, exatamente, a sua finalidade. Ao que parece, por enquanto, ele será utilizado por quem pagar para estacionar no prédio. O restante é vago demais para ter alguma certeza. Certo é que boa parte do prédio virá a baixo.
Com informações da Câmara de Vereadores de Caxias do Sul
A área doi comprada pelo Tubocenter Incorporadora Ltda, em 2012, por cerca de R$ 21,8 milhões, e como é tombada pelo patrimônio histórico é necessário autorização especial para realizar modificações no prédio.
Conforme o texto em apreciação, o terreno é de 8.164,98m² e a área construída existente é de 20.086m². No que se refere às novas edificações, caso sejam autorizadas, consistem em: um prédio a ser edificado na esquina da Rua Sinimbu com Borges de Medeiros, com altura máxima determinada pela cota de nível do topo do relógio do Edifício Eberle; e um prédio destinado ao Edifício Garagem a ser construído no interior do conjunto, com altura máxima também determinada pela cota de nível da base do relógio do Edifício Eberle.
O ex-secretário de cultura, na época, João Tonus, havia declarado que a proposta de intervenções no prédio seria avaliado pelo Conselho do Patrimônio Histórico Cultural (Compahc) e votado pelo Legislativo ainda em fevereiro desse ano. O tempo passou e o projeto não andou. Ele entrou em primeira discussão, na Câmara, ontem.
A tramitação, porém, não foi tranquila. A vereadora Denise Pessôa (PT) questionou o projeto do executivo e os classificou de incipiente. Segundo a parlamentar já há obras acontecendo no prédio. "Sinceramente, a forma como está acontecendo essa obra é um desrespeito. Quer dizer que vamos aprovar um projeto que já está em execução?", questionou a petista. Além disso Denise questionou a falta de plantas para que seja possível analisar o impacto da obra, que se não fosse por intervenção do Compach ele seria muito mais agressivo ao patrimônio público.
Sairam em defesa do governo o Lider, vereador Pedro Incerti (PDT) que na sua fala desprezou a opinião de outras pessoas afirmando que as "melhorias ocorreram a partir de quem entende do assunto, que são os conselheiros do Compach". Incerti estabelece a diretriz do governo. Aprovar o projeto sem questionar.
Mauro Pereira (PMDB) também deu sua opinião. Ele afirmou: "Temos que parar de ficar só olhando a coisa ruim. Aquele espaço vai ter vida e o povo poderá usufruir dele", afirmou o peemedebista.
Não sabemos, exatamente, que povo irá usufruir dessa obra, pois não se sabe, exatamente, a sua finalidade. Ao que parece, por enquanto, ele será utilizado por quem pagar para estacionar no prédio. O restante é vago demais para ter alguma certeza. Certo é que boa parte do prédio virá a baixo.
Com informações da Câmara de Vereadores de Caxias do Sul
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