Decreto de Sartori compromete repasse de R$ 208 milhões atrasados na área da Saúde

Quem faz o alerta é a Federação das Associações de Municípios do Rio Grande do Sul, Famurs. O não pagamento de dívidas da gestão passada pelo governador José Ivo Sartori (PMDB) vai atingir diretamente os repasses às prefeituras para o atendimento da saúde.

As pendências são de R$ 208 milhões que não seriam pagos segundo a determinação do decreto do atual governador que suspendeu, por seis meses, todos os pagamentos e despesas da gestão anterior.

Serviços considerados essenciais, como distribuição de medicamentos pela Farmácia Básica, Primeira Infância Melhor, Estratégia de Saúde e da Família, atendimentos nas UPA’s e pelo SAMU, serão atingidos se não houver o pagamento dos valores.

O presidente da Famurs, Seger Menegaz (PMDB), que é prefeito de Tapejara, se reuniu com coordenadores da Secretaria da Saúde do estado. "Por enquanto até o momento, o único retorno do governo é para evitar preocupação sobre o decreto de enxugamento de gastos do Palácio Piratini".

Uma depois da outra setores importantes do estado vem apresentando preocupações com o decreto de não pagamento dos restos a pagar. Empresários avaliam a demissão de 25 mil trabalhadores nas áreas de serviços. A segurança é atingida pelo corte das horas extras e pela não contratação de 2 mil policiais militares e 650 policiais civis que já foram aprovados em concurso; o CPERS teme pela falta de estrutura para as escolas no começo do ano letivo e pela falta de professores e a saúde, agora, poderá ser atingida também.

De certo, ao que parece, o decreto para equilíbrio do caixa só atingiu os setores prioritários do estado. As maiores reclamações vieram da Segurança, Educação e Saúde, o que demonstra que o governador Sartori não faz a mínima ideia do que estava acontecendo quando assinou o decreto.

Com informações da Rádio Guaiba

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