Grupo Abril desaba. 'Veja' sobreviverá?

Fonte: Agência Carta Maior

No início de janeiro, os funcionários do Grupo Abril, que edita a asquerosa revista “Veja”, foram surpreendidos na chegada ao prédio da empresa, na capital paulista. O busto do fundador do império midiático, Victor Civita, havia sido retirado do hall de entrada. Em grave crise financeira, a empresa foi obrigada a devolver metade do espaço à Previ, o fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil, que é dona do edifício. Agora, eles recebem outra notícia preocupante. A Abril Educação, que era considerada a fonte de sustentação das revistas do grupo, acaba de ser vendida para o fundo de investimentos Tarpon. O clima nas redações é de suspense e temor. Antes desta negociação, a empresa já havia fechado vários títulos e transferido outros, num processo agonizante que já se estende há três anos. Agora, ninguém sabe qual será o futuro das publicações que restaram do Grupo Abril.

Segundo relato da Folha, a empresa da famiglia Civita “vendeu a totalidade das ações da Abril Educação para fundos de investimentos da gestora Tarpon, em uma operação avaliada em R$ 1,3 bilhão. O valor representa a soma da fatia de 20,73% do capital social total adquirido nesta segunda-feira (9) com os 19,91% que o Tarpon havia adquirido em agosto do ano passado, considerando o valor de R$ 12,33 por ação. De janeiro a setembro de 2014, a Abril Educação faturou R$ 753,7 milhões, alta de 32,6% ante igual período do ano anterior. A venda do negócio de educação é mais um passo no processo de enxugamento que vem sendo implementado no Grupo Abril desde a morte do empresário Roberto Civita, em maio de 2013. Desde então, a empresa descontinuou quatro títulos (‘Alfa’, ‘Bravo’, ‘Gloss’ e ‘Lola’), vendeu as frequências da MTV e transferiu dez títulos para a Editora Caras”.

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