Aumentam casos de crimes violentos no Rio Grande do Sul

As estatísticas estão corroborando a sensação da população em relação a violência. Nos três primeiros meses do ano aumentaram, e muito, os casos de crimes violentos, principalmente roubo (tanto de pessoas e estabelecimentos, quanto de veículos).

Entre janeiro e março de 2015 houveram 17.704 ocorrências de roubo, contra 14.276 no mesmo período do ano passado, um acréscimo de 3.428 casos. No caso de roubo de veículos o número pulou de 3.227 - em 2014 - para 3.971 - em 2015. São 744 casos a mais.

Além disso houveram 117 ataques a bancos e caixas eletrônicos, todos com o envolvimento de explosivos e forte armamento.

Os casos que tiveram diminuição ela aconteceu, principalmente, por falta de atuação ostensiva. São os casos de posse de entorpecentes, tráfico e posse de armas. Esses crimes dependem de ação policial direta ou denuncias que são investigadas.

Apesar das estatísticas o secretário de segurança, Wantuir Jacini, acha que a situação está satisfatória e para isso utiliza-se dos dados da redução dos homicídios. Houveram 34 homicídios a menos em 3 meses. Um dado significativo, mas longe de ser uma conquista exemplar.

A explicação para o avanço da criminalidade não pode ser outra que não a redução do policiamento nas ruas. As quadrilhas que atacam caixas eletrônicos operam com extrema tranquilidade em todo o estado. O corte de 40% nas horas extras dos policiais militares retirou um contingente enorme de brigadianos da rua. Além disso já houve mais de 1.000 aposentadorias nos últimos 6 meses e o governo Sartori se recusa a chamar os 2.500 policiais e bombeiros que passaram no último concurso público.


A soma de todos esses fatores é trágica para a sociedade gaúcha. Nem precisa dizer, está na frente de todo mundo.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Lei de Responsabilidade Fiscal, de Sartori, paralizará o Estado

Caso Paese já virou piada. Juiza ignora, agora, até a Ficha Limpa

Gravações do MP mostram que Jardel negociou 10 cargos para votar favorável ao aumento do ICMS