Campanha de Beto Richa teve dinheiro de propina afirma delator

Pelo menos R$ 2 milhões, fruto de propinas, foram usados na campanha eleitoral do governador do Paraná, Beto Richa (PSDB), no ano passado. A afirmação foi feita pelo auditor fiscal Luiz Antônio de Souza em depoimento prestado dentro de um acordo de delação premiada.  


Souza está preso  desde o dia 13 de janeiro, quando foi flagrado em um motel em Londrina. A delação premiada é parte das investigações da Operação Publicano que desmontou uma quadrilha que fraudava licitações para o concerto de carros oficiais do governo do Paraná.

O delator não chegou a citar nominalmente o governador mas disse que o pedido da propina para financiar a campanha foi feito por Márcio de Albuquerque Lima que afirmou que o dinheiro "era pra arrecadação para a campanha do governador Beto Richa.

O dinheiro, segundo Souza, foi entregue por Lima ao empresário Luiz Abi Antoun, parente do governador acusado, além de ter participação no esquema da Receita, de chefiar uma quadrilha que fraudou uma licitação para o consertos de carros oficiais do Governo do Estado.

Se não vivesse uma blindagem midiática, Beto Richa estaria numa situação muito pior. O governador tucano está enfrentando greves do funcionalismo desde o começo do ano. Nesse momento os professores estão paralisados. Ele também ordenou uma desastrosa ação da Polícia Militar que deixou 200 professores feridos em um protesto e agora um delator afirma textualmente que houve dinheiro ilegal na sua campanha.

Por muito menos a Veja já fez capa de revista.

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