Com aquartelamento de brigadianos situação no RS ficará gravíssima

Foto: Caroline Ferraz/Sul 21
Se os policiais militares cumprirem com o que as suas entidades de classe estão prometendo a situação no Rio Grande do Sul ficará a beira do caos a partir de amanhã. 

As entidades de cabos e soldados promete um aquartelamento, ou seja, os soldados não sairão dos quarteis. Isso já aconteceu hoje, primeiro dia de paralisação dos servidores públicos estaduais, em alguns locais. Se o movimento for generalizado a população estará entregue a própria sorte. Isso é inclusive o que as entidades afirmam em nota:

“Orientamos a população do Rio Grande do Sul, que vê a criminalidade se alastrar diariamente, que se proteja como puder faze a ausência de policiamento nas ruas que se verifica no dia de hoje e se intensificará a partir de amanhã”, diz a nota.

O teor é bastante semelhante ao divulgado na primeira vez que houve parcelamento de salários. Naquela vez, o policiamento de centro de Porto Alegre, por exemplo, foi feito por estudantes da academia de polícia.

Tudo indica que o movimento deverá crescer. Escolas paradas, delegacias paradas, contingente de policiais reduzidos. Uma situação nunca antes vivida pelo Estado do Rio Grande do Sul.

E há poucas perspectivas de melhoras. Sem nenhuma ação concreta, o governador Sartori (PMDB), apresentou um calendário onde os salários serão pagos em 4 parcelas. A primeira de R$ 600,00 hoje (31), depois nos dias 11, 15 e 22 de setembro. Se tudo correr certo.

O contrato da dívida com a União e a Lei de Responsabilidade Fiscal, obriga o governo federal a cobrar a dívida com o RS. Como Sartori só apresentou projetos que, se aprovados, começam a dar resultado em 2016, o pagamento dos salários de setembro também deverá ser parcelado, e, PASMEM, por um valor ainda menor que os R$ 600,00!

Não pagamento de servidores, fornecedores, prefeituras, hospitais, etc. são um claro crime de responsabilidade administrativa, porém, impera o silencia e ninguém pede o IMPEACHMENT do governador Sartori.

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