Grupos anti-Dilma que se diziam apartidários se preparam para lançar candidatos em 2016

De apartidários para candidatos, quanta contradição
A lista de contradições dos grupos que promovem protestos contra a presidenta Dilma é imensa. Eles defende uma invenção que se chama "intervenção militar constitucional", algo que só existe na mente deles. Depois saem com o pedido de impeachment de uma pessoa que é sequer investigada pela justiça, lideram uma turba fanática e que pratica atos de violência, gastam milhares de reais em atos sem apresentar de onde sai o dinheiro, e por fim, mas não por último se diziam apartidários, mas agora lançarão candidatos nas eleições de 2016.

O Movimento Brasil Livre (MBL) que é o maior desses grupos já tem uma lista de possíveis candidatos. Organizado nacionalmente, inclusive em Caxias do Sul, o grupo diz que a diretriz do MBL é justamente a de que as lideranças que surgiram em diversas cidades se candidatem nas próximas eleições "e faremos campanha para essas pessoas", afirma Kim Katguiri, um dos fundadores do grupo ao portal IG. "Também não descarto me candidatar no futuro", completa.

Quando candidatos os membros do MBL devem levar a ideologia do grupo para o debate eleitoral. Entre os pontos estão as privatizações de empresas, incluindo a Petrobras, e o ataque aos direitos das minorias e aos movimentos sociais. 

Esses candidatos devem roubar o espaço dos "delegados" e "militares" que eram responsáveis por concentrar o voto da direita desqualificada e anti popular. Como consequência à campanha que têm feito pelo impeachment, as lideranças do MBL se veem a cada dia com maior contato com deputados da oposição que apoiam suas teses pela saída da presidente. Assim, para o grupo, ao contrário do que discursam outros movimentos, não seria um empecilho o lançamento de candidaturas por partidos de oposição variados, como o DEM, o PSC e o próprio PSDB.


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