FHC admite que sabia sobre a corrupção da Petrobras, e não fez nada
Com informações de Talita Abrantes, Exame.com
FHC sabia que a Petrobras era alvo de esquemas de corrupção. Ele foi alertado por Benjamin Steinbruch, dono da Companhia Siderúrgica Nacional, em 16 de outubro de 1996. E não é nenhum blog de esquerda que diz isso. A informação está em seu livro de memórias que será lançado no próximo dia 29.
O ex-presidente relata o encontro. "Eu queria ouví-lo sobre a Petrobras. Ele me disse que a Petrobras é um escândalo. Acho que é preciso intervir na Petrobras. O problema é que ue não quero mexer antes da aprovação da lei de regulamentação do petróleo pelo Congresso".
Ele vai ainda mais além. Sugere que o Orlando Galvão Filho, que foi presidente da BR Distribuidora e diretor financeiro da Petrobras, era quem "manobrava" o esquema.
Nesse trecho FHC admite que foi avisado que haviam escândalos de corrupção na Petrobras e mesmo sabendo optou por não fazer nada. Isso tem um nome: prevaricação (crime cometido por funcionário público).
Essa confissão reforça o depoimento, à Polícia Federal, do ex-gerente de Serviços da Petrobras Pedro Barusco, que afirmou que começou a receber propina em 1997.
Não se sabe que o Juiz Moro e sua equipe tenham ficado sensibilizado com a confisão de FHC e resolvido investigar a corrupção da Petrobras antes de 2003.
FHC sabia que a Petrobras era alvo de esquemas de corrupção. Ele foi alertado por Benjamin Steinbruch, dono da Companhia Siderúrgica Nacional, em 16 de outubro de 1996. E não é nenhum blog de esquerda que diz isso. A informação está em seu livro de memórias que será lançado no próximo dia 29.
O ex-presidente relata o encontro. "Eu queria ouví-lo sobre a Petrobras. Ele me disse que a Petrobras é um escândalo. Acho que é preciso intervir na Petrobras. O problema é que ue não quero mexer antes da aprovação da lei de regulamentação do petróleo pelo Congresso".
Ele vai ainda mais além. Sugere que o Orlando Galvão Filho, que foi presidente da BR Distribuidora e diretor financeiro da Petrobras, era quem "manobrava" o esquema.
Nesse trecho FHC admite que foi avisado que haviam escândalos de corrupção na Petrobras e mesmo sabendo optou por não fazer nada. Isso tem um nome: prevaricação (crime cometido por funcionário público).
Essa confissão reforça o depoimento, à Polícia Federal, do ex-gerente de Serviços da Petrobras Pedro Barusco, que afirmou que começou a receber propina em 1997.
Não se sabe que o Juiz Moro e sua equipe tenham ficado sensibilizado com a confisão de FHC e resolvido investigar a corrupção da Petrobras antes de 2003.
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