Turma do "encobre" livra a barra do deputado Basegio

Foto: Marcos Eifler/Agência ALRS
Com informações do Sul21
O deputado Diógenes Basegio deve muito a cinco colegas deputados membros da Comissão de Constituição e Justiça. Graças a eles o relatório da Comissão de Ética, que pedia a cassação de seu mandato não foi aprovado.

Basegio era acusado de reter parte dos salários de seus funcionário em cargos de comissão, além de contar com "funcionários fantasmas".

O parecer que salvou Basegio veio de seu colega de partido Ciro Simoni que afirmou que a Comissão de Ética foi avaliada de forma equivocada pois haviam votado, ao mesmo tempo, se Basegio havia cometido quebra de decoro e a cassação do mesmo. Esse foi o único argumento, um detalhe técnico.

O presidente da Comissão de Ética, Juliano Roso (PCdoB), disse que seguiu à risca os ritos do regimento da Casa. "O que terá de fazer um deputado estadual para ser cassado?", questionou.

A votação acabou empatada, 5 a 5. Como era necessário 7 votos o parecer foi rejeitado. Outra coisa estranha foi a declaração de impedimento do deputado Jorge Pozzobom (PSDB).

Votaram contra a cassação: Gilmar Sossella (PDT), Alexandre Postal (PMDB), João Fischer (PP) e Gabriel Souza (PMDB).

Votaram a favor da cassação: Elton Weber (PSB), relator na comissão, Luiz Fernando Mainardi (PT), Stela Farias (PT), Maurício Dziedricki (PTB), Stela Farias (PT).

Basegio só perde o mandato, agora, se a justiça o condenar.

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