Preso após elogio em voto por impeachment, prefeito do PSB é afastado
Preso há mais de 20 dias, o prefeito de Montes Claros (MG), Ruy Muniz (PSB), foi afastado do cargo nesta terça-feira (10) pela Câmara Municipal. A decisão vale por 60 dias.
A prisão foi cumprida pela Polícia Federal em 18 de abril, um dia depois de sua mulher, a deputada Raquel Muniz (PSB), afirmar que o marido "mostra que o Brasil tem jeito" ao votar pelo impeachment da presidenta Dilma.
Mesmo no presídio regional de Montes Claros, Muniz despachou de dentro da prisão com nomeações e exonerações publicadas no "Diário Oficial" do município.
De acordo com as investigações da PF, Muniz é suspeito de inviabilizar a existência e o funcionamento de hospitais públicos e filantrópicos que atendem pelo SUS ao deixar de prestar serviços pela rede municipal.
Tanto o prefeito, como a secretária de Saúde, Ana Paulo Nascimento, foram investigados pela operação "Máscara da Sanidade II - Sabotadores da Saúde". Ambos foram denunciados por falsidade ideológica, dispensa indevida de licitação, estelionato, prevaricação e peculato.
No dia da votação do impeachment, a deputada Raquel Muniz disse em seu voto a favor da abertura de processo que tomava aquela decisão "para dizer que o Brasil tem jeito" e que "o prefeito de Montes Claros mostra isso para todos nós em sua gestão".
A prisão foi cumprida pela Polícia Federal em 18 de abril, um dia depois de sua mulher, a deputada Raquel Muniz (PSB), afirmar que o marido "mostra que o Brasil tem jeito" ao votar pelo impeachment da presidenta Dilma.
Mesmo no presídio regional de Montes Claros, Muniz despachou de dentro da prisão com nomeações e exonerações publicadas no "Diário Oficial" do município.
De acordo com as investigações da PF, Muniz é suspeito de inviabilizar a existência e o funcionamento de hospitais públicos e filantrópicos que atendem pelo SUS ao deixar de prestar serviços pela rede municipal.
Tanto o prefeito, como a secretária de Saúde, Ana Paulo Nascimento, foram investigados pela operação "Máscara da Sanidade II - Sabotadores da Saúde". Ambos foram denunciados por falsidade ideológica, dispensa indevida de licitação, estelionato, prevaricação e peculato.
No dia da votação do impeachment, a deputada Raquel Muniz disse em seu voto a favor da abertura de processo que tomava aquela decisão "para dizer que o Brasil tem jeito" e que "o prefeito de Montes Claros mostra isso para todos nós em sua gestão".
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