Horda golpistas invade plenário da Câmara dos Deputados



O 1º vice-presidente da Câmara, deputado Waldir Maranhão (PP-MA), suspendeu os trabalhos e pediu à polícia legislativa que ajude na remoção dos manifestantes.

Aos gritos de "viva Sergio Moro" e "Ih!, queremos general aqui!", cerca de 50 a 60 pessoas tomaram o entorno da mesa de onde os membros da Mesa Diretora comandam os trabalhos.

Eles não portam faixas ou qualquer forma que possa indicar com precisão se há vinculação com algum grupo organizado. Alguns deles, na área dos lugares dos parlamentares, entram em conflito com os policiais legislativos.
Foto: Lucio Bernardo Jr. / Câmara dos Deputados
O Plenário da Câmara dos Deputados foi invadido por manifestantes de extrema direita no momento em que os deputados discursavam à espera de quórum para o início da Ordem do Dia da sessão extraordinária.

A ocupação foi possível quando o grupo conseguiu quebrar a porta de vidro que dá acesso ao plenário. "Eles estão todos loucos. E tem gente armada aí dentro", afirmou o deputado Beto Mansur (PRB/SP) em relação ao grupo de invasores.

"Tem muita gente drogada e tem gente armada sim", disse o deputado Julio Delgado (PSB/MG).

"É uma situação absurda, que nunca vi no Parlamento. Não acredito que neste primeiro momento haja abertura para uma saída pacífica", afirmou o deputado Marcos Rogério (DEM/RO). Segundo o deputado a bandeira do Brasil que fica no plenário foi arrancada e jogada no chão.

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM/RJ) afirmou que todos que participaram da invasão seriam presos e indiciados. "Eles depredaram patrimônio público, se recusaram a sair do Legislativo. Todos serão presos. O que a gente espera é que não se veja mais este tipo de cena acontecendo na Câmara. Quem descumpriu a lei vai responder pelo seu delito”, afirmou.

Porém notícias preliminares apontam que eles já estão todos liberados e, alguns, continuam gritando do lado de fora do Congresso. 

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